De acordo com o biólogo, Antonio Cesar da Silva Santana, o curso com duração de cinco dias visa formar e capacitar profissionais de saúde nos municípios para a execução da identificação das larvas dos mosquitos capturados nas residências, durante o trabalho de inspeção dos agentes de combate à endemias. Na ocasião, ele explicou que o serviço feito nos municípios inicia com a coleta das larvas em água parada, encontradas geralmente em lavanderias, vasos de plantas ou garrafas, que servem de criadouros. Em seguida, o material coletado passa por análise laboratorial no município. “O objetivo do treinamento é padronizar essa primeira análise para que seja feita a identificação da larva e o município adotar as ações necessárias para evitar uma proliferação desse mosquito”, explicou o biólogo.
Conhecimento
Para o grupo participante, o treinamento é mais uma oportunidade de agregar conhecimento e informação. Eles destacam que a cada ano surgem novas mutações do mosquito. “Com o estudo das larvas capturadas nos municípios podemos conhecer e diferenciar melhor os tipos de mosquitos que estão em circulação, seja na cidade ou na zona rural”, disse Maria Gilda Santos da Conceição, do Centro de Controle e Zoonoses (CCZ) de Aracaju. “As informações e orientações que estamos recebendo aqui serão muito importantes para a realização da minha rotina no laboratório. A partir da identificação do mosquito, o município pode definir as formas de combate”, frisou Pamela Keuren Coleta de Santana, técnica de laboratório em Santo Amaro das Brotas.
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