sexta-feira, 24 de maio de 2013

Lacen realiza treinamento para identificação das larvas do Aedes

A qualificação realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SE) tem como objetivo formar profissionais no auxílio e combate às doenças infecciosas Dez técnicos dos municípios de Aracaju, Pinhão, Santo Amaro, Pacatuba e Muribeca participam do treinamento para identificação das larvas do Aedes  aegypti e Albopictus, transmissores do vírus da Dengue e Febre Amarela. A qualificação realizada pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen/SE) tem como objetivo formar profissionais no auxílio e combate às doenças infecciosas.

O treinamento ministrado pela equipe de profissionais do Laboratório de Entomologia do Lacen foi dividido em aula teórica, com abordagens relativas às principais características morfológicas diferenciais das larvas.  Na parte prática, os técnicos de laboratório e agentes de endemias realizam o estudo das larvas e leitura das lâminas, feitos com o auxílio de um microscópio. 

De acordo com o biólogo, Antonio Cesar da Silva Santana, o curso com duração de cinco dias visa formar e capacitar profissionais de saúde nos municípios para a execução da identificação das larvas dos mosquitos capturados nas residências, durante o trabalho de inspeção dos agentes de combate à endemias.   Na ocasião, ele explicou que o serviço feito nos municípios inicia com a coleta das larvas em água parada, encontradas geralmente em lavanderias, vasos de plantas ou garrafas, que servem de criadouros. Em seguida, o material coletado passa por análise laboratorial no município. “O objetivo do treinamento é padronizar essa primeira análise para que seja feita a identificação da larva e o município adotar as ações necessárias para evitar uma proliferação desse mosquito”, explicou o biólogo. 

Conhecimento 

Para o grupo participante, o treinamento é mais uma oportunidade de agregar conhecimento e informação. Eles destacam que a cada ano surgem novas mutações do mosquito. “Com o estudo das larvas capturadas nos municípios podemos conhecer e diferenciar melhor os tipos de mosquitos que estão em circulação, seja na cidade ou na zona rural”, disse Maria Gilda Santos da Conceição, do Centro de Controle e Zoonoses (CCZ) de Aracaju.  As informações e orientações que estamos recebendo aqui serão muito importantes para a realização da minha rotina no laboratório. A partir da identificação do mosquito, o município pode definir as formas de combate”, frisou Pamela Keuren Coleta de Santana, técnica de laboratório em Santo Amaro das Brotas.

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