A exposição ao amianto causa
principalmente asbestose, placas pleurais, câncer de pulmão e
mesotelioma. Todas têm longo período de latência, ou seja, podem levar
até 45 anos para se manifestarem.
As placas pleurais são
formadas pelo espessamento de parte da pleura — membrana que reveste o
pulmão — e podem evoluir para asbestose ou câncer de pulmão.
A
asbestose também é conhecida como pulmão de pedra, aspecto resultante
das tentativas de cicatrização do tecido pulmonar provocada pela
inalação do pó de amianto. O paciente perde progressivamente a
elasticidade dos pulmões e a capacidade respiratória, o que dificulta a
realização de atividades físicas e até de tarefas simples, como andar,
quando a doença está em fase avançada. Não há medicamentos específicos
para o tratamento. Parte dos pacientes com asbestose desenvolve câncer
de pulmão — o risco aumenta quando o exposto ao amianto também foi
fumante. Há tratamento, dependendo da extensão do câncer.
O
mesotelioma é um tipo raro de câncer de pulmão, maligno, que atinge a
pleura. Pode aparecer até 40 anos depois da exposição ao amianto, mas,
uma vez instalado, é muito agressivo. Cerca de 80% dos pacientes morrem
até 12 meses depois do diagnóstico.
Extraído: Radis/ Cominicação e Saúde nº 122, nov/2012
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