
Os prazos para adequação da indústria às novas regras, contados a partir da publicação da resolução, são de 18 meses para os cigarros e 24 meses para charutos e cigarrilhas, informou a Agência Brasil (13/3). Está proibida também a utilização, nas embalagens desses produtos e nas de fumos para cachimbo de expressões que possam induzir a interpretação equivocada quanto aos teores das substâncias, tais como baixo teor, suave e light.
De acordo com a representante da Aliança de Controle do Tabagismo Paula Johns, o cravo e o mentol são os principais aditivos utilizados nos produtos derivados do tabaco para conquistar novos fumantes. “A maioria dos jovens, cerca de 60%, experimentam cigarros com sabor”, apontou Paula, em entrevista ao site da Anvisa (13/3).
Estudo da Escola Nacional de Saúde PúblicaSergio Arouca da Fundação Oswaldo Cruz com 17 mil estudantes em 13 capitais do Brasil, entre 2005 e 2009, aponta que 30,4% dos meninos e 36,5% das meninas informaram já ter experimentado cigarro e, desse grupo, 58,2% dos meninos e 52,9% das meninas preferem cigarro com sabor.
A determinação da agência vale para a venda de produtos importados no país e os voltados ao consumo e venda nacional, não atingindo aqueles cujo destino é o mercado externo. A Anvisa estima que 85% da produção nacional de cigarros e outros derivados do tabaco é exportada.
Extraído da Revista RADIS- Comunicação e Saúde Nº 116/2012 p.8
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